ARTE NAÏF é a arte da espontaneidade, da criatividade autêntica, do fazer artístico sem escola nem orientação. O artista experimenta uma arte instintiva pela qual expande seu universo particular.

Esta exposição coletiva reúne 10 artistas do estado do Rio de Janeiro sob a curadoria da artista Berenic..

Abertura dia 28 de junho às 20h

Exposição: de 27 de junho à 20 de julho 2025

Artistas Participantes:

Andrea Teixeira Leite
Bebeth Faber
Berenic
Carlos Humberto
Cora Azedo
Helena Rodrigues
Magda Mittarakis
Marcio Oliveira
Rosmarie Reifenrath
Telmo Carvalho

FOTOS DA ABERTURA:

ENTREVISTAS:


Sobre os artistas:

BERENIC Artista plástica, poetisa e escritora

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Nasci na cidade do Crato- Ceará, onde passei a minha infância. Resido no Rio de Janeiro desde os anos 80, onde tenho o meu Atelier. Quando criança, a tela disponível era a calçada e o pincel não podia expressar o mundo colorido que eu trazia dentro de mim. O carvão que sobrava do fogão a lenha, expressava apenas um mundo em preto e branco.

Na escola, crianças brincavam e se divertiam no horário do recreio, enquanto eu preferia desenhar com giz colorido ao quadro-negro. Assim comecei minha amizade com a Arte, que somente anos mais tarde, pude dar vazão a minha imaginação. A princípio, usava lápis de cor dos meus filhos para colorir meus desenhos.  Incentivada pelo meu tio Pedroso, que também é artista naif, comecei a pintar em telas. Minha criatividade começou a fluir como um rio, cujas águas não param de correr antes de conseguir seu objetivo, onde eu faço do expectador, o complemento final da obra. Assim fui remando neste rio de criatividade, vencendo cada obstáculo que surgia pelo caminho. Antes de chegar nas ilhas temáticas do folclore brasileiro, passei por pontos turísticos da Bahia e do Rio de Janeiro. Mergulhando no mundo dos meus sonhos, descobri os igarapés do Amazonas. Observando os encantos da floresta, sua rica fauna e flora me enchem os olhos de cores fascinantes. Pude então, conhecer a riqueza das lendas indígenas e fiz delas a minha temática preferida. Venho participando do cenário artístico cultural brasileiro, desde 1977. Participei de exposições individuais e coletivas, bienais, salões nacionais e internacionais de arte, os quais me honraram com alguns prêmios. Autodidata, minhas obras integram o acervo de Galerias, Museus e coleções particulares no Brasil, França, Canadá, México, Japão e Estados Unidos. Ilustraram livros de arte, didáticos, políticos e revistas de poesia, tecido de uma grife de moda e cenários da novela Avenida Brasil, exibida pela TV Globo. Durante sete anos me dediquei as produções de arte e adereços para novelas e os diversos programas da Rede Globo de Televisão.


HELENA RODRIGUES

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é professora, formada em Piano pela Escola Nacional de
Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, e em Musicoterapia pelo
Conservatório Brasileiro de Música. Durante muitos anos lecionou para crianças
especiais, desenvolvendo a musicalidade e a educação artística de seus alunos.
Nome completo: Helena Maria Costa Rodrigues nasceu em Salvador, Bahia, no
dia 02 de fevereiro de 1947, dia de festa de Iemanjá, a Rainha do Mar. Antes de completar
um ano de vida, a família mudou-se para o Rio de Janeiro, onde mora até hoje.

A Arte sempre esteve presente em sua vida; os pais Lourdes e Dagoberto Rodrigues levavam os filhos aos Museus e ao Teatro Municipal para assistirem concertos de música clássica ao popular, passando pelos “chorinhos” de Ernesto Nazareth. Ainda menina ganhou do pai a primeira caixa de tintas. Aos vinte anos, em Montevideo, ilustrou para a editora uruguaia, com a técnica de xilogravura, o livro infanto-juvenil “A História do Menino Espantado no Mundo dos Homens. “Dentro da família e do círculo de
antigos amigos é considerado um tesouro suas esculturas em papel machê, e pinturas em peças de cerâmica.
Continuou a trabalhar com Educação Artística no ensino primário, Helena já era mãe, quando seu irmão Carlito Rodrigues, museólogo, insistiu para que a professora ingressasse no mundo das Artes Plásticas, e começasse a participar de Exposições, e principalmente, para que levasse suas obras para o curador Lucien Finkelstein, fundador
do MIAN, Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil.
A primeira vez que Helena expôs suas obras numa Galeria de Arte foi na mostra coletiva “Santeiros”, com os quadros de “Nossa Senhora Aparecida,” “Santa Bárbara,” “Santa Rita de Cássia,” e “Santa Terezinha,” no Centro Cultural dos Correios, em Botafogo, no Rio de Janeiro, curadoria de Carlito Rodrigues e Nazareth Masini, em 1996. Uma bem-vinda iniciação na carreira das Belas Artes, fazendo parte de
elencos, e exposições individuais em Salões no Brasil e no exterior.


ROSMARIE REIFENRATH

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Nascida em Winterthur, Suíça mas brasileira de coração, veio com três anos de idade para o Brasil. Na idade adulta retornou a Europa, onde viveu por 20 anos. Formou-se em professora no Brasil e especializou-se em arte terapia na Alemanha.
As suas obras de colorido vibrante são uma mistura do real e do fantasiado que transmitem a multiplicidade da cultura brasileira e seu amor pelo Brasil, de forma simples mas consistente, com a paixão ao detalhe, tipica do gênero naif.

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O dom do desenho nasceu com MÁRCIO OLIVEIRA.

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Ainda menino, com cinco aninhos, seus primeiros professores, padres católicos da Escola Guido Fontgalland, guardaram os traços em lápis e tinta guache que impressionavam o corpo docente. Márcio, nesta idade, já tinha firmeza na composição das figuras e das cores, além de noções de perspectiva, tudo naturalmente, sem nenhuma aula das técnicas de desenho.

Autodidata precoce. As raízes nordestinas estão presentes na sua obra. O pai Geraldo Oliveira é de família de Campina Grande, na Paraíba, Assim, faz parte da infância de Márcio a sanfona, o triângulo e a zabumba ao redor da fogueira para um forró de pé de serra no sítio em Campo Grande. Ele sonhava colorido o preto e branco das das xilogravuras dos cordéis.

Passou a fazer parte de acervos particulares de colecionadores: escultora Maria Lucia Fraga, Condessa Carelli, em Roma; teóloga Maria Lina Fraga, em Nova Iorque; mpublicitária Cathy Miller, na Califórnia e o museólogo Carlito Rodrigues, no Rio de Janeiro.

“Os Retirantes”, a partir do Festival Internacional, foi apreciado por curadores, o que lhe rendeu o convite para participar da Exposição MAGIA NAÏF no Salão do Palácio do Centro Cultural dos Correios, em Niterói, no Rio, em julho de 2021, ao lado de artistas plásticos renomados que fazem parte do Acervo Permanente do MIAN – Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil. Com a curadoria de Bette Mattos e Carlito Rodrigues, ao todo, foram doze artistas selecionados: Berenic Fernandes, Helena Rodrigues, Noeli Rocha, Ermelinda de Almeida, Barbara Deister, Bebeth Faber, Jonas Silva, Marcio Oliveira, e o momento especial da Exposição: obras das já consagradas Aparecida Azêdo e Lia Mittarakis (in memoriam), pela primeira vez, lado a lado, com Cora Azêdo e Magda Mittarakis, mães e filhas juntas, transmitindo o talento da pintura de geração em geração. Proeza esta que só foi possível graças ao Apoio do MIAN que cedeu parte do seu Acervo para o Salão de Artes dos Correios. MAGIA NAÏF fez história. Márcio, mais uma vez, entrou com pé direito na Avenida.

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BEBETH FABER

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Brasileira nascida em Niterói, arquiteta de profissão. Iniciada em 1996 na individual “os futuros  grandes da arte naif” a convite de Lucien Finkelstein (museu International arte naif do Brasil-Mian)participando de eventos dentro e fora do pais ate  o fechamento do Mian em 2024; artista permanente da galeria Jacques Ardies desde 2001_São Paulo;  bienal 2004 Piracicaba; Fian 2022 e 2023,;Miman-Paraty ;mabs2024; mama África 2023 etc. Participação livros de arte  rio de janeiro naif Mian ; Brasil naif – Lucien Finkelstein;arte naif no Brasil II Jacques Ardies.


ANDREA TEIXEIRA LEITE

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carioca, comecei na cerâmica,  passando por diversas técnicas, papel machê, cimento, tecido, etc. Atualmente trabalho com pintura em tela e artigos de decoração. 

Participei de algumas exposições como Bienal de Piracicaba, galeria do Posto no Rio de Janeiro, Fian em Guarabira, Bienal de Arte Naif de Socorro, a Arte Pela Cruz em Mogi Mirim, no Museu do Sol em Penápolis em Paraty e outras que me deram muitas alegrias e satisfação. 



MAGDA MITTARAKIS

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Artista plástica naif
Magda nasceu na Ilha de Paquetá Rio de Janeiro, em 1958. Filha da pintora naif Lia Mittarakis,
acompanhou de perto a brilhante trajetória da sua mãe e encontrou no pontilhismo seu estilo
naif de pintar. Viveu muitos anos na Ilha e Paquetá e buscou inspiração nas suas belas
paisagens. Magda tem uma paixão especial pelos pássaros e flores.
Suas obras estão em Museus, coleções particulares no Brasil e exterior.


TELMO CARVALHO

São cerca de quinhentas telas, algumas premiações, dezenas de exposições coletivas e várias individuais, primeiros trabalhos fortuitos desde 1974 observando o sucesso de minha mãe, Tereza Carvalho e iniciando a carreira em 1981 com a primeira individual. Melhores exposições na antiga galeria Jean Jacques, Place des Arts – Copacabana Palace e no Museu Internacional de Artes Naif, n* 3, da serie “Naifs do nosso Brasil”, Telmo Carvalho – Um coração entre o Rio e a Bahia. Duas dezenas de quadros compõem estão no acervo do Museu. Minhas telas estão contidas em vario livros com destaque para “O mundo fascinante dos pintores naifs” Da última fase estão naifados dezenove telas inspiradas nos negativos deixados pelo famoso fotógrafo francês Pierre Verger que viveu cinco décadas em Salvador e que fizeram parte de minha infância nos veraneios em Itapoa, quando. E duas telas   dessa fase estão expostos nessa mostra em Buzios na Galeria Atelier Flory Menezes


CORA AZEDO

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Córa Azêdo nasceu no Rio de Janeiro em 1957 já cercada pela arte. Autodidata, começou a desenhar e pintar observada pela mãe, a artista naïf Aparecida Azêdo, que apreciava a adoração da pequena Córa pelos traços livres.

Aos 58 anos, retorna às artes, voltando a desenhar e pintar. Suas obras refletem temas do cotidiano urbano e as grandes questões políticas e sociais da realidade mundial.


CARLOS HUMBERTO

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1952, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

Venho pintando desde a infância. 

Em 1984 fui cursar Pintura no Parque Lage, tendo sido aluno de Charles Watson, Beatriz Milhazes, Luiz Pizarro e Daniel Senise. Também aprendi Gravura em Metal no ateliê de Valério Rodrigues. 

Em 1986/87, fiz Pós-Graduação em História da Arte e Arquitetura no Brasil na PUC/RJ.

Passei em 2015, a aprender a escrever ícones bizantinos com a Professora Fátima Epifânio e atualmente faço Iconografia com a Professora Ana Maria Teixeira de Melo. . 

Tenho de longa data preferência pela Arte Naïf pela sua espontaneidade e liberdade.